Nosferatu, Eine
Symphonie des Grauens (no Brasil, Nosferatu; em Portugal, Nosferatu, o Vampiro) é um filme alemão de1922, em cinco atos, dirigido por F. W. Murnau.
O roteiro é uma adaptação do romance Drácula, de Bram Stoker, embora com nomes
de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não
concederam aos produtores autorização para adaptar a obra. Processado por
violação de direitos autorais, a
justiça ordenou a destruição das cópias do filme, mas algumas delas, entre as
muitas já distribuídas, permaneceram guardadas até a morte da viúva de Bram Stoker e estão hoje em dia disponíveis em
versões restauradas.
O
filme teve uma refilmagem em 1979, Nosferatu:
Phantom der Nacht, dirigida por Werner Herzog.
O
longa narra a história de Conde Orlok, um vampiro dos Montes
Cárpatos que se apaixona
perdidamente por Ellen e traz o terror à cidade dela, Wisborg. Nosferatu é considerado um dos primeiros
representantes do gênero de terror no cinema, além de sua concepção
visual ter exercido forte influência no gênero. Ao mesmo tempo, com um
protagonista demoníaco e seu caráter perturbado, a obra é
considerada uma representação fiel do cinema da República de Weimar.
Friedrich
Wilhelm Murnau
Friedrich
Wilhelm Murnau, ou simplesmente F. W. Murnau, nascido Friedrich Wilhelm Plumpe (Bielefeld, 28 de dezembro de1888 — Santa
Barbara, 11
de março de 1931), foi um dos mais importantes realizadores do cinema mudo,
do cinema expressionista
alemão e do movimento Kammerspiel. Nosferatu, Eine
Symphonie des Grauens (Nosferatu, Uma Sinfonia de
Horrores), de 1922, uma adaptação pessoal da novela Dracula, de Bram Stoker, é o filme mais conhecido da sua
obra (em boa parte perdida) juntamente comDer letzte Mann, de 1924 e Faust (PT: Fausto) de 1926. Em 1926, emigrou para Hollywood, onde antes de morrer
realizaria o aclamado Sunrise (PT: Aurora) de 1927. O seu último filme Tabu (co-realização com Robert
Flaherty) foi filmado nos
mares do sul, longe dos grandes estúdios e estreado postumamente. É considerado
hoje em dia um filme de culto e marca uma quebra com a estética dos seus filmes
anteriores.
Max Schreck Carreira pós-Nosferatu e morte
Nos anos seguintes, Max Schreck continuou atuando em várias peças teatrais no Berliner Staatstheater, tendo se notabilizado na condução de personagens sombrios e tipos cômicos, como o protagonista de O avarento, de Molière. Atuou também em vários filmes sem expressão. Na noite de 19 de fevereiro de 1936, após exibir-se no papel do Grande Inquisidor na peça Don Carlos, Infante de España, de Friedrich Schiller, Max Schreck sentiu-se mal e foi internado no hospital, onde foi diagnosticado com infarto agudo do miocárdio, vindo a falecer na manhã seguinte. Foi sepultado em 14 de março, no Wilmersdorfer Waldfriedhof, em Berlim.
O Filme:
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