terça-feira, 23 de outubro de 2012

Nosferatu, Grande obra.



Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (no Brasil, Nosferatu; em Portugal, Nosferatu, o Vampiro) é um filme alemão de1922, em cinco atos, dirigido por F. W. Murnau.
O roteiro é uma adaptação do romance Drácula, de Bram Stoker, embora com nomes de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não concederam aos produtores autorização para adaptar a obra. Processado por violação de direitos autorais, a justiça ordenou a destruição das cópias do filme, mas algumas delas, entre as muitas já distribuídas, permaneceram guardadas até a morte da viúva de Bram Stoker e estão hoje em dia disponíveis em versões restauradas.
O filme teve uma refilmagem em 1979, Nosferatu: Phantom der Nacht, dirigida por Werner Herzog.
O longa narra a história de Conde Orlok, um vampiro dos Montes Cárpatos que se apaixona perdidamente por Ellen e traz o terror à cidade dela, Wisborg. Nosferatu é considerado um dos primeiros representantes do gênero de terror no cinema, além de sua concepção visual ter exercido forte influência no gênero. Ao mesmo tempo, com um protagonista demoníaco e seu caráter perturbado, a obra é considerada uma representação fiel do cinema da República de Weimar.

 

Friedrich Wilhelm Murnau


Friedrich Wilhelm Murnau, ou simplesmente F. W. Murnau, nascido Friedrich Wilhelm Plumpe (Bielefeld, 28 de dezembro de1888  Santa Barbara, 11 de março de 1931), foi um dos mais importantes realizadores do cinema mudo, do cinema expressionista alemão e do movimento Kammerspiel. Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (Nosferatu, Uma Sinfonia de Horrores), de 1922, uma adaptação pessoal da novela Dracula, de Bram Stoker, é o filme mais conhecido da sua obra (em boa parte perdida) juntamente comDer letzte Mann, de 1924 e Faust (PT: Fausto) de 1926. Em 1926, emigrou para Hollywood, onde antes de morrer realizaria o aclamado Sunrise (PT: Aurora) de 1927. O seu último filme Tabu (co-realização com Robert Flaherty) foi filmado nos mares do sul, longe dos grandes estúdios e estreado postumamente. É considerado hoje em dia um filme de culto e marca uma quebra com a estética dos seus filmes anteriores.




Max Schreck Carreira pós-Nosferatu e morte



Nos anos seguintes, Max Schreck continuou atuando em várias peças teatrais no Berliner Staatstheater, tendo se notabilizado na condução de personagens sombrios e tipos cômicos, como o protagonista de O avarento, de Molière. Atuou também em vários filmes sem expressão. Na noite de 19 de fevereiro de 1936, após exibir-se no papel do Grande Inquisidor na peça Don Carlos, Infante de España, de Friedrich Schiller, Max Schreck sentiu-se mal e foi internado no hospital, onde foi diagnosticado com infarto agudo do miocárdio, vindo a falecer na manhã seguinte. Foi sepultado em 14 de março, no Wilmersdorfer Waldfriedhof, em Berlim.


O Filme:



 







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